sábado, 27 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Não há definição em que me enquadre
Não me adapto a regras
Sou uma mutação
E esse mundo ainda não sabe me dominar
Não me adapto a regras
Sou uma mutação
E esse mundo ainda não sabe me dominar
domingo, 21 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
Não te ofendas com o meu louco querer
com a loucura que a mim habita
Eu sou uma louca boa,
verdade
nunca matei ninguém
[a não ser em pensamento]
Mas o caso é que não nasci para ser contida
Dentro de mim há uma fera
selvagem
inconsequente
doida mesmo
que precisa explodir!
Então não fuja quando eu enlouquecer,
desfruta
curta
aproveita
liberte-se também
com a loucura que a mim habita
Eu sou uma louca boa,
verdade
nunca matei ninguém
[a não ser em pensamento]
Mas o caso é que não nasci para ser contida
Dentro de mim há uma fera
selvagem
inconsequente
doida mesmo
que precisa explodir!
Então não fuja quando eu enlouquecer,
desfruta
curta
aproveita
liberte-se também
Sou uma verdade inconstante
Sou efêmera, sou errante
Sou uma dúvida, um medo
Uma sombra num dia sem sol
Às 4 horas escutam-se batidas
será a porta?
Será um coração?
Abro a janela - da minha mente, do meu quarto
O dia nasce enquanto a gente morre
Destruo-me, desfaço-me, transformo-me
gerúndio é meu estado permanente - talvez a única coisa permanente em mim
Gritos do silêncio reverberam em minha mente
Procuro, penso, fujo
já é tarde
onde estou?
O tempo passa e tudo continua igual - lá fora, não em mim
O dia se vai e com ele tudo,
todos
o que fui, o que sou
nada resiste,
tudo mudou.
Sou efêmera, sou errante
Sou uma dúvida, um medo
Uma sombra num dia sem sol
Às 4 horas escutam-se batidas
será a porta?
Será um coração?
Abro a janela - da minha mente, do meu quarto
O dia nasce enquanto a gente morre
Destruo-me, desfaço-me, transformo-me
gerúndio é meu estado permanente - talvez a única coisa permanente em mim
Gritos do silêncio reverberam em minha mente
Procuro, penso, fujo
já é tarde
onde estou?
O tempo passa e tudo continua igual - lá fora, não em mim
O dia se vai e com ele tudo,
todos
o que fui, o que sou
nada resiste,
tudo mudou.
O tempo passa
As sombras ficam
Talvez um dia o sol volte a brilhar
Talvez jamais
A vida é muito longa quando se está sozinho
Não há precipício para se atirar
Não há vela que traga luz
Já não sobram forças
As sombras ficam
Talvez um dia o sol volte a brilhar
Talvez jamais
A vida é muito longa quando se está sozinho
Não há precipício para se atirar
Não há vela que traga luz
Já não sobram forças
pra resistir às vozes que perpetuam na minha escuridão
Já não há motivos pra continuar
ou chave pra me libertar
dessa eterna prisão
Set my spirit free.
ou chave pra me libertar
dessa eterna prisão
Set my spirit free.
Ah se tu estivesses aqui para saciar o meu desejo de te amar!
E na troca de fluidos
Acima e abaixo do horizonte
Do nosso ponto de equilíbrio
Amar até ficar tontos!
Loucos!
Refazer, recriar , reviver
Cada toque
Suave ou voraz
Sentir tudo
Sentir nada
Simplesmente sentir!
Puramente amar!
E viver todo o momento
Até o corpo desvanecer quando a alma vai ao céu.
E na troca de fluidos
Acima e abaixo do horizonte
Do nosso ponto de equilíbrio
Amar até ficar tontos!
Loucos!
Refazer, recriar , reviver
Cada toque
Suave ou voraz
Sentir tudo
Sentir nada
Simplesmente sentir!
Puramente amar!
E viver todo o momento
Até o corpo desvanecer quando a alma vai ao céu.
sábado, 13 de março de 2010
Tu pensas que és livre
Por não seguir regras,
Por não se prender a nada
nem a ninguém
Dentro dessa tua gaiola,
Tão pequena quanto a tua cabeça,
Talvez isso pareça ser liberdade
Mas eu te conto
Bem baixinho,
Para que possas fingir não escutar
que
Liberdade
é eleger onde se quer prender
É fazer escolhas,
Estar aberto a surpresas
Estar pronto para se entregar,
Mergulhar
Imergir no que a vida trouxer,
Seja um amor, seja o que for!
É optar
Diariamente
Constantemente
Incansavelmente
E mudar de opinião.
É um verbo no presente do indicativo
Não há outra conjugação
Liberdade é algo antagônico
Remete à coragem e ao medo
À consciência e ao ímpeto
É friamente racional e puramente emotivo
Liberdade é uma atitude
Demanda tempo,
Deveria ser genético ou ser vendido em farmácias
Mas não há fórmula
E não há volta,
Vicia.
Por não seguir regras,
Por não se prender a nada
nem a ninguém
Dentro dessa tua gaiola,
Tão pequena quanto a tua cabeça,
Talvez isso pareça ser liberdade
Mas eu te conto
Bem baixinho,
Para que possas fingir não escutar
que
Liberdade
é eleger onde se quer prender
É fazer escolhas,
Estar aberto a surpresas
Estar pronto para se entregar,
Mergulhar
Imergir no que a vida trouxer,
Seja um amor, seja o que for!
É optar
Diariamente
Constantemente
Incansavelmente
E mudar de opinião.
É um verbo no presente do indicativo
Não há outra conjugação
Liberdade é algo antagônico
Remete à coragem e ao medo
À consciência e ao ímpeto
É friamente racional e puramente emotivo
Liberdade é uma atitude
Demanda tempo,
Deveria ser genético ou ser vendido em farmácias
Mas não há fórmula
E não há volta,
Vicia.
domingo, 7 de março de 2010
Minha alma é um misto de aberração e podridão
Até meus pensamentos são fétidos;
Minha mente está em decomposição
Exalo cadaverina ao transpirar.
Negro é meu céu
E minhas horas não passam
É sempre meia-noite no meu relógio.
...
A vida pode ser um martírio
Não se vai do paraíso às trevas de uma hora para a outra
Eu sempre estive aqui.
Urubus acompanham-me pelas ruas
Sou pútrida, repugnante
E não tenho como esconder.
...
Soturno é meu destino
E só de sombras faz-se meu caminho
Quando não se tem nada, não há nada a perder.
Não tenho ambições
E não me iludo com o futuro;
Sei que funesto é o amanhã
Que eu espero não chegar.
Até meus pensamentos são fétidos;
Minha mente está em decomposição
Exalo cadaverina ao transpirar.
Negro é meu céu
E minhas horas não passam
É sempre meia-noite no meu relógio.
...
A vida pode ser um martírio
Não se vai do paraíso às trevas de uma hora para a outra
Eu sempre estive aqui.
Urubus acompanham-me pelas ruas
Sou pútrida, repugnante
E não tenho como esconder.
...
Soturno é meu destino
E só de sombras faz-se meu caminho
Quando não se tem nada, não há nada a perder.
Não tenho ambições
E não me iludo com o futuro;
Sei que funesto é o amanhã
Que eu espero não chegar.
sábado, 6 de março de 2010

A cidade me impressiona
As pessoas, os automóveis, as construções
O descaso com o qual lido com tudo isso
Prismas de concreto amontoam sonhos, mágoas, revoltas
Vidas inteiras ignoradas
Espectros de pessoas que nunca vi
Luzes projetam-se na parede
Sombras vagam sem direção
A madrugada parece eterna para os que não conseguem dormir
Ruídos reverberam pelos becos
Almas buscam consolo na escuridão
Os Sons do silêncio são os que mais me apavoram
Uns nascem, outros morrem
Não me interessa quem são
São meros números de telefone, endereços
Não são vivos, não foram vivos e vivos jamais serão.
As pessoas, os automóveis, as construções
O descaso com o qual lido com tudo isso
Prismas de concreto amontoam sonhos, mágoas, revoltas
Vidas inteiras ignoradas
Espectros de pessoas que nunca vi
Luzes projetam-se na parede
Sombras vagam sem direção
A madrugada parece eterna para os que não conseguem dormir
Ruídos reverberam pelos becos
Almas buscam consolo na escuridão
Os Sons do silêncio são os que mais me apavoram
Uns nascem, outros morrem
Não me interessa quem são
São meros números de telefone, endereços
Não são vivos, não foram vivos e vivos jamais serão.
Autoflagelação não faz meu estilo
culpa, mágoa?
Deixo isso para os que se importam
Minha honestidade é para comigo mesma
não devo satisfações a outrem
Sou minha única credora
Arrependimentos?
adquiri imunidade
Sentimentalismo barato em causa náuseas
Polegar opositor?
isso qualquer um da minha espécie tem
Indiferença é meu traço evolutivo.
culpa, mágoa?
Deixo isso para os que se importam
Minha honestidade é para comigo mesma
não devo satisfações a outrem
Sou minha única credora
Arrependimentos?
adquiri imunidade
Sentimentalismo barato em causa náuseas
Polegar opositor?
isso qualquer um da minha espécie tem
Indiferença é meu traço evolutivo.
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