quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Divago sobre o nada
Perco-me em minha mente
Os estragos ainda são recentes
E há muita coisa para arrumar

Reviro o quarto atrás de respostas
Deixo o mundo de pernas pro ar
Não sei o que procuro
Não sei se quero achar

O sol está nascendo
É hora de fugir
Recolho o que restou,
Esqueço o que passou

Sempre é tempo de partir.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Insane

Silêncio
O tudo e o nada ocupando o mesmo lugar
Ao mesmo tempo
O cérebro pulsando
Com tantos pensamentos
E todos surgem por geração espontânea
Infindáveis e complexos
Mais tumultuam do que esclarecem
E eu grito sozinha
Na imensidão da minha mente
E o som reverbera ao se confrontar com ideias fixas
Mais sólidas que rochas
Umas amorfas e outras já mofadas
Todas calcificadas
Frutos da minha insensatez
Impregnadas de solidão


('Se você sofresse tanto quanto eu sofro com a solidão... Se você soubesse quanto eu preciso da solidão!)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sente a minha confusão
Ora quente,
Ora fervendo
Estou em constante erupção

Não posso ser atenuada
Ou domesticada
Minha única certeza
É minha indecisão

Não sou brisa,
Meio-termo
Morna tarde bege,
Tenho sal.

Eu sou destruição.

sábado, 2 de outubro de 2010

Teu corpo
nos meus braços
e o mundo poderia
acabar nesse momento


('I don't belive that anybody feels the way I do about you now')