terça-feira, 23 de agosto de 2011

Naquela tarde inocente
 A tempestade há tempos prometida
Chegou devagarinho
E se instalou entre nós dois

Restos de sonhos pelo chão
Folhas secas pelo ar
E milhares de recordações inventadas
Se esvaindo com o vento

Dias nublados
Noites insones
Vidro quebrado
E flores mortas

Faz frio lá fora
Mas não tanto quanto aqui dentro.

terça-feira, 5 de julho de 2011

É como carnaval em pleno inverno,
você, suas cores
e o meu mundo repleto de fantasias

domingo, 29 de maio de 2011

Noite a dentro, madrugada a fora
A vida acontecendo
Como no desenrolar de um novelo de lã, de uma longa história
Sem final feliz
futuro indefinido
Quem sabe sem fim
Quem sabe eu não sei
O fim dessa noite
O que será
Onde irei
Com quem estarei
Enquanto aguardo a chamada
O grito
O sinal de fumaça
Até o ultimo instante
A cada tique-taque do velho relógio da parede
[que já me viu assim tantas vezes, já somos amigos, não preciso disfarçar]
Mas já passou da hora
Já passou do ponto
Da estrada e a situação
Cheguei em outra  morada
Não encontrei você
Encontrei outros braços
Sossego, flores, paz
enfim.

quarta-feira, 11 de maio de 2011


Dobro a esquina,
Encontro um fantasma
É só mais outra alma
Que como a minha
Vaga perdida por aí

domingo, 17 de abril de 2011

Pessoas se cruzam
Paralelas
Mas indiferentes
Me olham
Mas não me conhecem
E em 2 segundos se separam para sempre
Coisa banal
insignificante
Mantenho mina sina
Linha reta
Olhar vago
Dia insípido

Apenas mais um momento
Dos tantos esquecíveis que
Se fazem a minha vida.