sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Insane

Silêncio
O tudo e o nada ocupando o mesmo lugar
Ao mesmo tempo
O cérebro pulsando
Com tantos pensamentos
E todos surgem por geração espontânea
Infindáveis e complexos
Mais tumultuam do que esclarecem
E eu grito sozinha
Na imensidão da minha mente
E o som reverbera ao se confrontar com ideias fixas
Mais sólidas que rochas
Umas amorfas e outras já mofadas
Todas calcificadas
Frutos da minha insensatez
Impregnadas de solidão


('Se você sofresse tanto quanto eu sofro com a solidão... Se você soubesse quanto eu preciso da solidão!)

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