sábado, 29 de maio de 2010

As luzes se acendem
As máscaras caem
Não há pra onde correr
Não há como te esconder de ti mesmo

Teus pecados
Tão coloridos e ofuscantes
Tua dor
Escondida sob a maquiagem

Onde estava a tua alma
Quando tudo se foi?
A platéia observa
Ou será só o teu reflexo no espelho?

Maquiagem borrada
Lágrimas correm pela tua face
São verdadeiras
ou são colírio?

As cortinas se fecham
a peça acabou
Tu te despes do personagem
mas tudo continua igual

Nem todos protagonistas são mocinhos
Nem sempre há algo por trás da máscara.

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